Nos últimos tempos, uma questão tem aquecido as discussões entre profissionais da comunicação: a inteligência artificial (IA) e seu papel no mercado de trabalho. A pergunta que não quer calar é: “A IA vai tomar nossos lugares?”. Para os otimistas e entusiastas da IA, a resposta é um sonoro não. Eles argumentam que a inteligência artificial veio para somar, não para substituir. No caso do chat GPT, por exemplo, ela se torna uma grande aliada no desenvolvimento de textos, roteiros, legendas, planejamentos, entre outros.

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Um dos pontos levantados por essas pessoas é que a IA abrirá portas para novas profissões e expertises. Um exemplo é o “prompter”, profissional responsável por refinar os resultados da IA através do cruzamento de dados e pesquisa, garantindo resultados ainda mais precisos e relevantes.

Apesar das promessas de oportunidades, há uma certa insegurança entre os profissionais da comunicação. No entanto, a história nos mostra que a chegada de novas tecnologias não significa o fim de profissões existentes. Assim como a TV não acabou com o rádio, os smartphones não acabaram com a fotografia profissional e a fotografia digital não acabou com a revelação, a IA será uma aliada na produção de conteúdo.

Quem sairá na frente serão aqueles que souberem dominar os comandos da IA e tiverem uma sólida noção da técnica. Afinal, dominar as técnicas de uma boa escrita continuará sendo essencial, mesmo com a presença da IA. Para alguns profissionais que já utilizam a plataforma para otimizar seus trabalhos, é difícil acreditar que o chat GPT tem apenas um ano. Isso mostra o quão rapidamente essa tecnologia está sendo incorporada e aceita no mercado.

Portanto, a inteligência artificial é uma realidade que veio para ficar. Mais uma vez, os avanços tecnológicos nos convidam a nos adaptar e aproveitar as novas oportunidades que surgirão nessa nova era digital. Cabe ao profissional estar atento às inovações tecnológicas e redesenhar a rota, sempre que necessário.